Huawei quer ser gigante no Brasil

A Huawei, que atualmente é a segunda maior vendedora de smartphones do mundo, perdendo apenas para a Samsung, voltou ao Brasil oficialmente em maio deste ano, mas tem planos ainda maiores para o nosso país.

A empresa já projeta a comercialização de novos aparelhos aqui e pretende intensificar a participação dos consumidores brasileiros em sua loja oficial de aplicativos (App Galery), já que atualmente a empresa está migrando o desenvolvimento de aplicativos para uma plataforma própria, a Huawei Mobile Services (HMS), que substitui o Google Mobile Services (GMS), deixando os dispositivos da marca sem a Google Play.

De acordo com o gerente de Go-to-Market da gigante, Daniel Dias, o retorno ao Brasil está alinhado com a estratégia global da empresa, presente em mais de 170 países. Entre os produtos apresentados no mercado nacional, a empresa lançou recentemente a Huawei Cloud, plataforma de computação em nuvem direcionada para IA e big data.

A expansão do ecossistema HMS com o Android, mas sem acesso às funcionalidades do Google Play e outros serviços do Google é um dos desdobramentos da guerra comercial entre China e Estados Unidos.

“Existe a possibilidade de lançarmos um novo smartphone Huawei ou o Mate 30 Pro no Brasil, mas já com o HMS”, revelou Daniel ao site InfoMoney.

A empresa vem sofrendo com embargos impostos pelo governo americano e pretende produzir seus produtos de forma independente.

5G

O vice-presidente da Huawei, Wei Yao, acompanhou de perto o desenvolvimento da tecnologia 5G no Brasil e a iminência do leilão que viabilizará a frequência no país, além de se reunir com o Presidente Jair Bolsonaro deixando claro o interesse da companhia em participar da implantação da nova geração de internet móvel por aqui, esta que promete velocidades até 20 vezes maiores que a atual.

A chinesa, junto com ZTE, Nokia, Samsung e Ericsson é detentora do hardware de rádio e sistemas 5G para operadoras e em julho confirmou que testes já foram conduzidos junto às 4 principais operadoras de telefonia móvel do Brasil.

Fonte
InfoMoney

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