PIX: saiba como ele vai melhorar sistema financeiro e influenciar sua vida

O Banco Central (BC), lançou, na última quarta-feira (19) uma nova forma do brasileiro se relacionar com seu dinheiro. O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, pretende unificar a forma como pagamos nossas contas e compras de forma rápida e segura.

O sistema ainda não está presente nem em grandes potências como EUA e China, e será utilizado aqui no Brasil, prometendo além da praticidade, a diminuição de custos de transações financeiras entre as pessoas, empresas e governo.

Sua principal vantagem é que o custo será bem menor que os atuais. Por exemplo, hoje, uma pessoa física paga até R$ 10 para enviar dinheiro para outro banco, e varejistas pagam diversas taxas com maquininhas de cartão em cada operação, tendo até que elevar custo de seus produtos por conta disso.

A transação será na estrutura do protocolo “ISO 20022”, registrando instantaneamente as transações, como se houvesse uma comunicação direta entre as partes. É comparável a uma transação peer-to-peer, mas não a algo como blockchain (criptomoedas).

Pagar ou enviar dinheiro para pessoas ou empresas será tão simples quanto enviar uma mensagem, como esclareceu Alexandre Pinto, diretor de novos negócios da Matera (startup envolvida no desenvolvimento do PIX junto ao Banco Central).

Ele também destacou que a tecnologia por trás do PIX é algo que pode se tornar um dia o padrão mundial para transferências e pagamentos.

O custo das transações não será mais afetado pelo valor da compra. Um varejista pode pagar em torno de 3% em cada transação em sua maquininha, ou seja, se ele recebe R$ 2.000, paga R$ 60,00 apenas por uma venda. Com o PIX ele pagará apenas centavos.

O Banco Central ainda afirma que os clientes que fizerem carteiras digitais compatíveis com o sistemas terão ainda o custo de suas transações reduzidas, podendo chegar a zero.

E uma das principais formas de realizar pagamentos será pelo QR Code, que é algo similar ao que já acontece no AME por exemplo. O lojista receberá um código para colocar em seu balcão, onde o cliente escaneará com seu celular e pagará a compra em segundos.

Uma dúvida sobre as tarifas fica por parte do que os bancos cobrarão, já que hoje, mesmo sendo cobrado valor irrisório pelo Banco Central por transações como TED e DOC, estas instituições resolvem passar valores bem maiores para os clientes.

Os grandes bancos serão obrigados a participar do FIX a partir de junho deste ano, permitindo a seus clientes que se beneficiem da novidade.

Em relação a segurança, esse será o maior obstáculo na implantação. O sistema será gerenciado pelo Banco Central e terá forte segurança para evitar que criminosos o invadam. Porém a segurança contra fraude na parte dos usuários será feita pelas empresas que fornecerão o serviço de carteira digital. Ou seja, se tiver alguma fraude, será responsabilidade dessas empresas participantes.

O que acharam da novidade? Será que vai dar certo aqui no Brasil, ou foi um tiro no pé essa nova iniciativa do Banco Central?

Fonte
TecMundo

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